O Dia das Vacas Gordas


"O corrido, o raimoso, o desleal
O balofo arrotando Império astral
O mago sem condão, o Esfinge Gorda"
in "Aqueloutro" de Mário de Sá-Carneiro

Coitados do Alberto, do João e do Jardim. Tivesse este indivíduo algum poder no Vaticano e era assim que se chamaria a Santíssima Trindade e assim que se publicariam futuros catecismos. É tão grande, omnipotente, omnipresente, omnisciente que certamente não é deste mundo. É cego, surdo, não mudo, não muda.

Felizmente para o comum dos mortais está quase extinto e por aquilo que é dado ver-se, não consegue produzir prole, caso sintomático de incompatibilidades de ADN político em seres extraterrestres.

Felizmente o seu indicador direito começará a iluminar-se brevemente e esta criatura balbuciará “Hooooome!!!” em inglês ou linguagem maternal, a não ser que a luzinha do dedinho fique obscurecida pela tinta preta da PJ, adicionado às outras nove falangetas. E é perigoso ser-se tão “oraculoso”. Conhecemos um indivíduo assim há uns 75 anos, verborreico, arrogante, inumano, inconsistente, com o maior desprezo por instituições democráticas criadas por humanos. 

Felizmente para a humanidade, para nós, o Alberto mais o João mais o Jardim estão circunscritos a uns meros quilómetros quadrados insulares. Imaginem só o que teria acontecido estivesse ele à frente da... Alemanha?

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