Culpas e Mil Desculpas










(acerca do Engenheiro José Sócrates)

Culpa? Culpado de quê? Que país tão bacoco, invejoso e incompetente. Se o homem é engenheiro pouco engenho tem ao deixar a imprensa vasculhar um mísero dossier universitário cheio de vácua e inconsistente informação. Se não é devia sê-lo porque é preciso algum engenho (mas não muito) para atirar ao mundo tão “distinta” qualificação.

Quem tem culpa? Mas vê-se logo. Como é possível um ex-reitor, perdão reitor, perdão ex-reitor, perdão outra vez, reitor, tecer comentários que “nada se guarda e ao fim de cinco anos vai tudo p’ró maneta!”. Que Reitor! Que Universidade! Que Ministério! Que País! Peço perdão... enganei-me e usei maiúsculas. Não que tão dilecta (u)Universidade se queira equiparar à “Torre do Tombo” ou Biblioteca Nacional, mas o seu (A)arquivo e arquivistas faria empalidecer um profissional em qualquer outro ramo ou país. E quem estava no Governo aquando da “equivalência” do Promitente Engenheiro? O Partido do Engenheiro! E antes? Os que gritam “penalty” e são co-responsáveis em permitir que tão “insigne” estabelecimento do Ensino Superior utilize tais procedimentos.

O Dilecto Engenheiro José Sócrates é com certeza culpado. Culpado por saber que o seu dossier de 11 anos tem mil desculpas, por saber que os “processos de equivalência” estão próximos de uma farsa Vicentina (maiúscula aqui que o respeito é muito lindo) e nada ter feito, e ter calado, e ser mudo e quedo.

Finalmente o Engenheiro José Sócrates é classificado como "engenheiro", mas da Independente o qual ao câmbio nacional e internacional tem a Equivalência de um mícron, sim um micro engenheiro. No entanto no nosso país de defunta nobreza, um micro engenheiro será sempre um Engenheiro, não há a menor confusão possível... venha de lá essa vénia e o separatismo intelectual.

Para terminar tão danoso imbróglio o ex-ex-ex-reitor Luís Arouca deixa transparecer uma pista fundamental. E se a culpa for do... maneta?

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